Madrugada.

O sono insiste em ficar longe de mim... Fico vagando, observando... E o sono não vem...

Há tempos não sei o que é ter uma boa noite de sono... tranquila e sem pensamentos conflitantes.

Observo as coisas ao meu redor... tudo parece tão estático, inanimado.

Num lampejo de felicidade, vejo a face da minha pequena filha. Frágil. Delicada. Indefesa. Mas, ela tem a mim: sou e sempre serei sempre sua protetora e seu porto seguro.

Rogo a Deus, em todos os momentos: "saúde e paz para a minha pequena Ana Luíza".

E, mesmo assim, o sono não vem.

A preocupação advinda da nova etapa. Uma vida dependente de meus atos. Sinto-me importante, valente, guerreira... e ao mesmo tempo tão inexperiente e despreparada...

E, no aprendizado da vida, sou forte e fraca... insegura e confiante... tudo ao mesmo tempo.

O amor que sinto é tão imenso...

Tudo ainda está muito confuso... No entanto, vê-la sorrir de uma forma tão angelical, faz com que a felicidade habite em meu coração. A emoção de ser mãe supera todo o medo e me dá força de uma forma extraordinária.

Agradeço a Deus pela mais bela dádiva que me foi concedida.

Amo minha família!

Amo você: Aninha, minha filha!

Bons sonhos... mesmo que sem dormir.